O governo dos Estados Unidos confirmou a intenção de criar uma versão separada do TikTok uma aplicação adaptada às leis de segurança nacional e à proteção de dados norte-americana.
A decisão surge após meses de debates sobre a influência da ByteDance, empresa chinesa dona da plataforma, e o risco de acesso indevido a informações de utilizadores americanos.
A nova app, ainda em desenvolvimento, funcionará com um algoritmo próprio, servidores sediados nos EUA e gestão independente da versão global. O objetivo é garantir que os dados dos cidadãos americanos sejam controlados dentro do território nacional.
💬 “A separação tecnológica é inevitável os EUA querem uma rede social sob as suas regras e valores”, afirmou um analista da Bloomberg Intelligence.
Por que os EUA querem uma versão própria do TikTok?
A principal palavra de ordem é segurança. Washington teme que o TikTok global possa ser usado como ferramenta de recolha de dados por governos estrangeiros, especialmente pela China.
Com isso, surgiu a exigência de transferir a gestão do TikTok nos EUA para investidores americanos ou, em último caso, criar uma versão autónoma da plataforma.
Entre as justificações oficiais estão:
- Proteção de dados pessoais dos cidadãos norte-americanos;
- Redução da influência estrangeira em algoritmos de recomendação;
- Maior transparência sobre como os conteúdos são promovidos;
- Cumprimento das leis locais, como o Protecting Americans from Foreign Adversary Controlled Applications Act.

Além disso, o governo americano acredita que esta divisão pode abrir espaço para um ecossistema digital mais competitivo, reduzindo o domínio das grandes tecnológicas estrangeiras.
O que muda para os utilizadores?
Se vives nos Estados Unidos, terás de migrar para a nova aplicação até março de 2026. Após essa data, a versão global poderá deixar de funcionar no país.
Mas para quem vive fora dos EUA, nada muda pelo menos por enquanto. No entanto, há receio de que o novo modelo inspire outras nações a replicar a ideia, criando as suas próprias versões do TikTok, Instagram ou YouTube.
A criação de uma versão americana do TikTok marca um ponto de viragem na história das redes sociais.
Mais do que uma simples mudança de aplicativo, trata-se de um debate global sobre privacidade, poder e influência digital.
A pergunta que fica é: será este o começo de uma internet fragmentada por fronteiras políticas?
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